A principal função do filtro solar é proteger a pele dos raios ultravioletas do tipo A (UVA) e do tipo B (UVB) que provocam dano e envelhecimento da pele

É aconselhável reaplicar o protetor a cada duas horas

O verão está chegando ao fim (termina em 22 de março), mas ainda há tempo para curtir uma piscina e um banho de mar para “espantar” o calor. Porém, enfrentar o sol, que tem provocado temperaturas superiores a 35ºC, exige coragem e cuidados redobrados. O uso de filtro solar é obrigatório. Mas aí, vem a dúvida: qual filtro usar?

A principal função do filtro solar é proteger a pele dos raios ultravioletas do tipo A (UVA) e do tipo B (UVB) que provocam dano e envelhecimento da pele. Apesar de toda a divulgação nos meios de comunicação, ainda existem muitas dúvidas na hora de escolher o tipo de protetor que melhor se adapte a cada tipo de pele.

A primeira preocupação é quanto ao número do fator de proteção (FPS). “Este número está relacionado com a quantidade de tempo que a pele pode ficar exposta ao sol até que fique vermelha. Isto não significa que um protetor com fator 50 proteja com maior intensidade do que outro com fator 30, mas sim que protege por mais tempo”, explica o Marcos Martins, médico especialista em cirurgia plástica da Corplus.

Este tempo, porém, diz ele, vai variar de acordo com cada tipo de pele. “Uma pessoa com pele morena, que se bronzeia com facilidade, poderá estar bem protegida com um fator 15 e outra pessoa de pele clara, que quando se expõe ao sol sua pele fica vermelha e dificilmente bronzeia, provavelmente deverá utilizar um fator mais elevado”. Qualquer que seja o FPS, o filtro solar deverá ser reaplicado em intervalos de pelo menos duas horas e sempre que sair do mar ou da piscina.

Os protetores solares costumam conter substâncias que filtram quimicamente ou que refletem os raios ultravioleta. Geralmente, quanto maior o fator de proteção, maior é a quantidade de substâncias utilizadas em suas fórmulas. No entanto, isso faz com que aumentem as chances de ocorrer algum tipo de alergia. Para pacientes que possuem histórico de problemas com alergia, os médicos recomendam que procurem produtos com o aviso de hipoalergênico”.

O “veículo” é a substância onde os protetores ficam dissolvidos e que permite sua aplicação na pele. Podem ser em loção, gel ou cremes hidratantes. “Se a pessoa for utilizar na praia, o creme hidratante poderá ser mais eficiente. Porém, se a finalidade for o uso diário no rosto os produtos em gel ou loção poderão tornar o seu uso mais agradável”, conclui Martins.