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                       Somente 20% dos nódulos diagnosticados são 
                        malignos
 |   Depois 
                dos 40 anos, é comum as mulheres começarem a notar 
                o aparecimento de nódulos nos seios. Apesar de o câncer 
                de mama ser o tipo da doença que mais acomete as brasileiras, 
                tendo sido responsável por mais de 36 mil novos casos detectados 
                no ano passado, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), 
                somente cerca de 20% dos nódulos diagnosticados são 
                associados a tumores malignos. Hoje 
                em dia, a paciente já conta com recursos diagnósticos 
                de ponta. A mamotomia, que é uma biópsia por agulha, 
                extrai nódulos de até 1,5cm ou mesmo calcificações 
                que se formaram nas mamas. O procedimento, que é guiado 
                pela mamografia, ou ainda por uma ultra-sonografia, é realizado 
                em clínica ou ambulatório, dispensa internação, 
                faz uso de anestesia local e não deixa nenhuma cicatriz 
                na paciente, retirando a lesão praticamente em sua totalidade, 
                explica o médico Aron Belfer, da URP Diagnósticos 
                Médicos. Segundo 
                Belfer, em cerca de 70% a 80% das biópsias realizadas o 
                resultado é favorável. Antes, para saber se o nódulo 
                era um câncer ou não, a mulher era submetida a um 
                procedimento cirúrgico, para a retirada da lesão. 
                Permanecia internada por dois ou três dias e ainda ficava 
                com uma cicatriz. Esse era o único recurso disponível, 
                até poucos anos atrás. E a maioria das pacientes 
                sofria desnecessariamente. A mamotomia é um método 
                diagnóstico preciso, facilita a vida da paciente e não 
                deixa marcas  nem físicas, nem emocionais, 
                conclui o médico. |