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Caderno Budismo

As flores... nossa vida...
A natureza e seu ciclo são maravilhosos e incondicionalmente estão nos proporcionando exemplos de como viver
Foto: Divulgação

Os pequenos “estalidos” do perceber fazem a grande diferença do viver.

Por que as flores são belas?
São belas porque florescem singelas... num simples suspiro de vida.

As flores são delicadas, frágeis; e sua vida, transiente. Existem flores que se abrem ao amanhecer, esvaecendo-se ao entardecer. Ao mesmo tempo em que algumas se fecham, neste mesmo entardecer, outras estarão se abrindo e, ao anoitecer ou na alvorada seguinte, sua vida terá se esvaído... a vida é curta e passageira. Neste limite de tempo que é proporcionado a cada ser, cada qual respeita o relógio peculiar de sua natureza. Se um dia vivemos... algum dia desfaleceremos. Viver e desfalecer...que no decorrer deste limitado tempo que nos é proporcionado possamos viver intensamente limpando o jardim de nossos corações para deixarmos florescer as mais belas flores e compartilharmos esta beleza com aqueles que nos rodeiam.

Quando falamos em fragilidade das flores, lembremos que é um aspecto meramente externo. A sua beleza é tanta, que sua fragilidade aparente simplesmente oculta toda a força e o vigor que foram necessários para sobreviver às intempéries... o vento, o sol forte, as tempestades. Ser frágil não significa não ser resistente.

Hora e tempo... são conceitos inteiramente ligados, mas totalmente distintos. A hora marca um determinado momento; o tempo, uma sucessão de horas ou o período entre um momento a outro. Um estabelecimento tem um “tempo” ou um período de tempo de funcionamento, tendo estabelecida sua hora de abertura e de fechamento. Em todos os aspectos, se existem regras, que sejam cumpridas e principalmente respeitadas com a mais rígida observância.

Uma semente ganha vida... brota... cresce... forma botõezinhos... floresce... murcha... e cai desfechando uma vida. Cada fase, cada momento da vida foram reais e verdadeiros e a beleza está em cada um destes momentos. Nós, seres humanos, temos a grande tendência de apreciarmos a beleza de uma flor apenas em seu auge de floração... O belo e o feio são parâmetros estabelecidos pelo ser humano. Independentemente se alguém vai apreciar ou não, a flor estará lá, vivendo com toda a sua força. No outono, as folhas caem na terra... é sujo, ou feio!? Na natureza, as folhas secas caídas estarão cobrindo a terra e as raízes para protegê-las do frio do inverno que se aproxima... nós conseguimos dar proteção ou fazer algo de bom para outros assim, incondicionalmente? A natureza e seu ciclo são maravilhosos e incondicionalmente estão nos proporcionando exemplos de como viver. A questão é... estamos alertas e em harmonia o bastante para que possamos perceber estes singelos e preciosos sinais?

Quando o mestre Doguen Zenji, retornou da China, foi lhe perguntado o que havia achado de sua viagem. O grande mestre simplesmente respondeu [ - gan no bi joku] ou seja, “os olhos estão na horizontal e o nariz na vertical”... são fatos tão lógicos que simplesmente passam despercebidos. A percepção da vida dá-se por detalhes mínimos. Os pequenos “estalidos” do perceber fazem a grande diferença do viver.

 
VIVER...

Que possamos VIVER cheios de vigor, com humildade e sem ódio ou inveja em nossos corações. Cada qual tem a sua missão de viver e preservar a vida com zelo, tendo sempre o sentimento de gratidão no dia-a-dia... por tudo e por todas as vidas que nos dão vida. A felicidade não está em apenas viver longamente... e sim em VIVER intensamente.


Créditos: O texto original é de autoria do ex-bispo superintendente-geral da Escola Sotoshu na América do Sul e atual abade do Templo Kotakuji (Hokkaido), Koichi Miyoshi, e tradução de Cristina Izumi Sagara.
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