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Arquivo NippoBrasil - Edição 300 - 16 a 22 de março de 2005
Busque a felicidade dentro de si mesmo
Do ponto de vista do ensinamento zen, a existência de inúmeros desejos é inevitável por fazer parte da própria natureza humana

“Estar zen” é estar vivendo em equilíbrio consigo e com todos os seres da natureza
 

(Fotos: Cristina Izumi Sagara)

O ser humano é, por natureza, repleto de desejos. Em princípio, o termo “desejo” pode causar uma conotação ruim, entretanto, o que seria do ser humano se não tivesse desejo de saciar a fome ou a sede? Simplesmente não sobreviveria, morreria. O que seria da humanidade se não houvesse o desejo de perpetuar a espécie? Hoje nós não existiríamos.

A questão a ser refletida está simplesmente no grau do desejo... Um desejo que se torna excessivo se transforma em ambição e, conseqüentemente, esta ambição nos leva a querer muito mais do que realmente necessitamos e inconscientemente nos deixamos mergulhar em um mundo egocêntrico.

Do ponto de vista do ensinamento zen, a existência de inúmeros desejos é inevitável por fazer parte da própria natureza humana. Entretanto, cabe-nos aprender a ponderar e a evitar o excesso de quaisquer desejos. “Estar zen” é estar vivendo em equilíbrio consigo e com todos os seres da natureza.

Toda e qualquer vida está em constante transformação. Não existe sequer um milésimo de segundo igual a outro. Assim como nossa vida é regida pela impermanência, não sabemos o que nos aguarda num momento seguinte ao que vivemos.

Independente de nacionalidade, ideologia, crença religiosa, condição financeira ou escolaridade, o fato é que tudo que tem vida um dia certamente desfalecerá e esta é uma verdade da qual não podemos fugir. Entretanto, apesar de sabermos que um dia vamos morrer, ninguém sabe ao certo quando será a sua hora e esta é a razão principal pela qual devemos viver intensamente cada momento de nossas vidas como se fosse o último.

“Pequenas boas ações valem mais que belas palavras...”, ao colocarmos em prática nossas ações, um décimo delas que seja, certamente o efeito será muito maior que apenas a expressão de palavras. A lógica não move o ser humano, mas a capacidade que o ser humano tem de se emocionar é que o faz mover seu coração. Se refletirmos sobre palavra “emoção/comoção”, em japonês ( - kandô), veremos que sua formação é feita com a junção dos ideogramas “ – sentir” e “ – mover-se”.

A felicidade buscada pelo ser humano na verdade não é uma condição única, ou seja, um acessório ou uma bagagem que carregamos no decorrer de nossas vidas e que a cada momento estará preenchida com uma condição e uma carga diferente, não é permanente e estará constantemente passando por transformações.

Nossa felicidade não deve ter como parâmetro a felicidade alheia... o parâmetro está dentro de cada um de nós. O importante é buscar a felicidade dentro de si mesmo; a felicidade que se busca exteriormente não passa de um mero acessório que, a qualquer momento, pode se quebrar ou se perder.


Momentos da vida em que...

... contemos as lágrimas na tentativa de resistir à tristeza.

... suportamos o sofrimento sem nos queixar.

... ouvimos em silêncio as críticas sem refutar com pretextos.

... contemos a raiva e, com firmeza, suportamos a humilhação.

São em momentos como esses que nossa visão do mundo se torna mais profunda e as raízes da Vida crescem, ganham forças e tornam-se ainda mais profundas.

No ensinamento zen, diz-se que “mais vale ser um bom ouvinte a um bom orador...”. Todos nós sentimos a necessidade de alguém para conversar e desabafar o que está no íntimo de nossos corações e, nestes momentos, termos ou não alguém que possa nos ouvir faz uma enorme diferença em nossas vidas... Façamos a diferença na vida de alguém.

 
 

Para refletir

O incenso...

Quando você acende um incenso, aos poucos a sua fragrância se espalha por todo o ambiente.

A fragrância sempre esteve “dentro” do incenso.

Porém, se você não acender o incenso, este não vai exalar a fragrância contida em si.

Assim, acenda “o incenso” que você tem dentro do seu coração.

Permita que sua fragrância se espalhe aos seus familiares, às crianças e ao mundo...

Lembre-se... cabe apenas a você acender “seu incenso interior” e deixar o coração exalar sua agradável fragrância.

(Bispo Koichi Miyoshi)

 


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