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Cataratas no Japão

Por ser a água fonte de vida, no Japão, as cachoeiras também foram objetos de culto religioso


A Catarata de Nachi pode ser vista
até do Oceano Pacífico


Em cada estação, uma nova paisagem

Fotos: Divulgação / Arquivo NB

No Japão, que é um país de relevo predominantemente montanhoso, somente 30% do território é constituído por terras planas. Devido a esse fato, os rios possuem correntezas fortes e a diferença de altitude propicia a existência de quedas d’água em todo lugar. Por ser a água fonte de vida, essas cachoeiras são também objetos de culto religioso, como divindades.

AS MAIS FAMOSAS
A Catarata de Nachi se localiza no Monte Nachi, província de Wakayama. É conhecida como a maior catarata do Japão, sendo possível observá-la até mesmo do Oceano Pacífico. Uma queda única de 133 metros de altura com torrente de 1 tonelada de água por segundo rasga o verde da mata nativa de Nachi. Seu aspecto é tão magnífico que é chamada também de Catarata Divina, sendo a própria catarata cultuada pelo povo como uma divindade. Qualquer pessoa que a ela chega, sente-se invadida por uma sensação sagrada. O local também é conhecido desde antigamente como os três montes de Kumano, sendo o centro da fé dessa região.

A Catarata de Kegon é a mais famosa das 48 quedas d’água situadas no Parque Nacional de Nikko. São as águas do lago Chuzenji que caem numa queda livre de 97 metros numa vazão de 3 toneladas por segundo. É espetacular. A queda d’água provoca um ruído ensurdecedor e ao final da queda desaparece como que sugado pelo fundo. Esta catarata sempre cativou um grande número de pessoas, e justamente por isso, tornou-se um local também conhecido por grande incidência de suicídios.

CATARATA DE FUKURODA
Localiza-se em Kuji-gun, província de Ibaraki, e suas águas caem formando quatro degraus, de onde passou a ser conhecida também de Yondo no Taki (Catarata de 4 degraus). A altura da queda é de 120m e largura de 73m. Dizem que o monge Saigyo, mestre em poemas, disse que esta catarata possui belezas distintas nas quatro estações, e que por isso só seria possível apreciar a sua beleza verdadeira visitando-a quatro vezes. Ela foi eleita como a preferida em todo o Japão.


LENDAS POPULARES
As cataratas têm uma relação estreita com a vida do homem da era do cultivo das terras. Daí surgiram várias crenças, histórias, literatura e lendas populares. Especialmente a crença à Catarata e o Ryuuou (Rei Dragão) que é muito conhecida. Ryuuou é um ser imaginário e acreditava-se que morava na água e possuía poderes mágicos para fazer chover. Consta nos registros que quando do nascimento de Buda, Ryuuou derramou água pura e límpida. Podemos ter idéia dessa crença ao verificarmos a existência de resquícios de lápides com desenho de Ryuuou nos pequenos santuários xintoístas das cataratas.

A Catarata de Yasu, situada em Kita-Akita-gun, província de Akita, possui uma lenda de um trágico amor. Havia, há cerca de 280 anos, nessa região montanhosa, uma bela e meiga jovem chamada Yasu, filha de um caçador. Yasu passou a amar um jovem chamado Kyutaro, mas isso foi descoberto e os dois foram separados. Desiludida, Yasu jogou-se nessa catarata, chamando pelo seu amado. Seu corpo nunca veio à tona. Dizem que na noite do meado de outono em que a lua se apresenta mais bela, Yasu aparece sentada na rocha penteando seus cabelos negros. Atualmente, o local é utilizado pelos jovens para a prática de rapel.

 
AS QUATRO ESTAÇÕES
As cachoeiras mudam de aspecto conforme a estação do ano. Na primavera, devido ao degelo das neves, o volume da torrente bem como a velocidade da correnteza aumenta; no verão, o verde intenso da vegetação e o borrifo da água em queda traz o frescor; em outono, as folhas avermelhadas acrescentam o colorido e no inverno a queda d’água transforma-se em um pilar de gelo. A beleza plástica que a natureza cria e nos proporciona é maravilhosa. Ela traz tranqüilidade aos corações dos viajantes. Ao adentrar nas montanhas, as pessoas naturalmente absorvem a energia natural da mata. Isso ocorre especialmente nas proximidades de cataratas, onde há uma maior formação de íons negativos, o que dizem ser revigorante para corpo e alma. Andar pela montanha e descansar nas cataratas é o tratamento mental ideal para o homem moderno que sofre de estresse.

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