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Arquivo NippoBrasil - Edição 139 - 23 de janeiro a 5 de fevereiro de 2002
 
Saquê, bebida milenar

Masuzakê, saquê em copo quadrado que pode acompanhar sushi e sashimi

Fotos: Divulgação / Arquivo NB

Em cerimônias e festividades, o consumo do saquê é uma constante. Quanto à história dessa bebida, temos na mitologia japonesa registros que fazem das divindades Ookuninushi no mikoto e Sukunahikona no mikoto deuses do saquê. Conta a história que, na segunda metade do século 8, foram admitidos em Heiankyo (atual Quioto) os encarregados de produzir saquê para o Palácio Imperial. O saquê era uma importante oferenda nas atividades religiosas e, com isso, surgiu o costume de saboreá-lo após a oferenda. Foi muito utilizado em festividades ligadas à agricultura, em casamentos e despedidas. Nessa época ainda se usava saquê fermentado, que tinha um aspecto leitoso, diferente do saquê refinado que conhecemos.

Tipos de Saquê

Há dois tipos de saquê refinado: o Karakuchizakê (saquê seco com teor alcoólico acima de 2 graus) e o Amakuchizakê (saquê doce). Dizem que em épocas de prosperidade, proporcionalmente à estabilidade do momento, a preferência recai sobre o Karakuchi, cujo paladar não enjoa o consumidor, e em épocas de recessão passa a ser maior a procura por Amakuchi, que traz saciedade com uma quantidade menor.

O saquê refinado tornou-se popular na Era Edo, segunda metade do século 18, e seu consumo anual foi de 1,8 milhão de tonéis, sendo que a população de Edo era de 1 milhão de pessoas. Isto equivale a um consumo diário de 541 ml por habitante, o que é uma quantidade consideravelmente grande. Para produzir saquê refinado de bom sabor, é necessário um arroz de qualidade, boa água, tonel de boa qualidade como o fabricado com pinheiro de Yoshino, um competente especialista em produção, temperatura propícia para a fermentação, entre outras condições. Por isso, desde a Era Edo já eram famosos o Kikumasamune de Nada (atual província de Hyogo) e Gekkeikan de Fushimi (Quioto).


O saquê é indispensável em cerimônias, festividades e nas horas de lazer

Momentos de prazer e alegria

O saquê é indispensável nas festividades, atividades anuais e nas horas de lazer. Mesmo hoje em dia, os assalariados gostam de aproveitar a happy hour após o expediente, parando em botequins e barracas ambulantes para beber e dissipar o estresse gerado na empresa. Dizem que também tem crescido vertiginosamente o número de mulheres apreciadoras de saquê.

As embalagens

As embalagens como tonéis e cabaças também foram sendo substituídas por garrafas de vidro, latas, kappuzakê em copos que podem ser reutilizados após o consumo, tendo atualmente os mais variados tipos como a embalagem “slim” de 500 ml que cabe na porta da geladeira.

Consumo

A porcentagem de consumo de cada tipo de bebida alcoólica no Japão é: cerveja 57%, saquê refinado 10,4%, shoochuu (aguardente de arroz) 7,3% e uísque 1,6%. As vendas chegam a 2.425 bilhões de ienes para a cerveja e 919,4 bilhões de ienes para o saquê refinado (dados de 1988).

No Brasil, com a difusão da culinária japonesa, tem aumentado o número de brasileiros que degustam o Masuzakê (sakê em copo quadrado) para acompanhar sushi ou sashimi.

O consumo moderado de bebida alcoólica para o homem moderno que não há como fugir de estresse é um ótimo remédio para relaxar a mente. No entanto, o excesso traz problemas tanto física quanto mentalmente. O ideal é apreciar o saquê com moderação.

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