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Arquivo NippoBrasil - Edição 119 - 30 de agosto a 12 de setembro de 2001
 
Hashi

Fotos: Divulgação

É sabido que o hashi é usado pelos povos desde a Antigüidade, por volta do século 3 ou 4. Historicamente, a palavra “hashi” está na mitologia de Susanounomikoto, no livro Kojiki, escrito no século 8. No início, o hashi era dobrado como se fosse uma pinça, representando o bico de um pássaro, e eram feitos apontando-se o bambu.

O hashi pode ser feito com vários tipos de materiais, sendo que os principais são o bambu, chorão-salgueiro, cipreste e cipreste japonês. Utilizam-se também o trevo arborescente japonês, o castanheiro e a amora. Alguns hashis podem ser confeccionados com metais, como ouro, prata, cobre e ferro, ou de osso de animais, como o marfim. Ultimamente podem ser vistos hashis feitos de plástico.

Os comprimentos são variáveis, medindo de 21cm a 36cm. As formas também. Podem ser encontrados hashis cilíndricos, retangulares, grossos e finos. O acabamento pode ser feito com cores variáveis, em madeira lisa, pintados com charão ou plásticos coloridos. No dia de festa, as pessoas costumam utilizar hashis diferentes dos usados no dia-a-dia. No Ano Novo, por exemplo, usam-se os hashis de madeira lisa, feitos de chorão-salgueiro.

Os waribashi japonês (tipo de hashi descartável feito de madeira) são, mundialmente, alvo de críticas pelos ambientalistas. Antigamente, os waribashi eram usados para evitar que o mau espírito existente neles passasse de uma pessoa para outra. Depois, surgiu uma tendência de cada um portar o seu próprio hashi. Naturalmente, os waribashi eram para servir às visitas e também para as pessoas pegarem os alimentos nos recipientes (Toribashi).

No Japão, existem os hashis exclusivos do pai, da mãe e dos filhos. Talvez esse costume esteja relacionado com a história dos maus-espíritos. Já na China e na Coréia do sul, os membros da família não possuem o seus próprios hashis.

Mas é preciso cuidado para manejar os hashis. Apesar de o sushi e sashimi estarem virando moda no mundo inteiro, ainda é difícil, para as pessoas, saberem o modo correto de usá-los. As pessoas devem evitar o hasamibashi (cruzar os hashis de duas pessoas). Além disso, os hashis nunca devem ser introduzidos verticalmente na tigela de arroz, pois essa é a maneira de oferecer os alimentos aos espíritos dos mortos.

Existem vários tipos de hashioki (suporte para descansar os hashis) para se usar quando as pessoas vão se servir do hashiyasumi (porções de alimentos que podem ser pegos com a própria mão, portanto, não havendo necessidade da utilização dos hashis) e são apreciados também como um acessório na refeição.

 

*Esta página foi elaborada pelos professores da Aliança Cultural Brasil-Japão,
especialmente para o NIPPO-BRASIL.
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