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Arquivo NippoBrasil - Edição 016 - 27 de agosto a 2 de setembro de 1999
 
Acompanhe a história têxtil do Japão
Usados principalmente em quimonos, os tecidos japoneses
apresentam estampas desenvolvidas a partir de técnicas seculares
 

(Fotos: Reprodução)

Uma variedade espetacular de tecidos tem acompanhado os japoneses desde que viram as primeiras tramas em seda, originárias da China.

Por volta do século 4º até a metade do século 7º, os artigos têxteis ganharam importância no Japão, que foi receptivo às técnicas aprimoradas também pelos coreanos, além dos chineses, através de estilos como nishiki, aya, ro e sha. A partir daí, várias estampas foram surgindo, principalmente no Período Nara (710-794).

Nessa época, como inicialmente a seda ostentou um valor importante na história têxtil do país, a estética delineava certos padrões específicos para as vestimentas cerimoniais das mulheres da côrte, chamadas de junihitoe.

Mais para frente, no século 16, o Japão começou a ampliar sua visão de mercado para adquirir maior variedade. Importou tecidos como donsu, kanto, kinran e ginran, além de sarasa. Só no final do mesmo século é que os japoneses decidiram imitar os estilos vistos no exterior, através dos primeiros tecelões. Nishijin, em Quioto, tornou-se um centro de tecelagem de alta qualidade. Enquanto isso, o kosode, precurssor do quimono, mantinha-se como a vestimenta comum da época.

No Período Edo (1600-1868), o shogunato de Tokugawa proibiu que mercadores urbanos se vestissem com determinados tecidos como donsu e brocados. Dessa forma, a classe recorreu a artesãos que desenvolveram panos que pudessem ser usados sem restrição.

O resultado foi a criação de produtos diferentes em estilo, composição e detalhes. O kosode de seda feito a partir de tintura (kanoko e yuzen) revelou-se como uma técnica de pintura tipicamente da metade do Período Edo. Algumas práticas atuais na confecção de tecidos são resquícios técnicos empregados durante os séculos 18 e início do 19.

Mais tarde, ao contrário dos mercadores, pescadores e fazendeiros decidiram mudar os artigos têxteis utilizados para suas roupas de trabalho, reforçando-os com camadas e designs complexos – os chamados sashiko.

Com o tempo, populações de regiões diferentes do arquipélago japonês desenvolveram seus próprios modelos e estilos de tecido. Os Ainu, por exemplo, criaram suas próprias vestimentas, enquanto os originários das ilhas Ryukyu (Okinawa) desenvolveram formas têxteis inspiradas na natureza, preferindo principalmente as colorações azul e amarela forte. Na atualidade, a referência ocidental se mescla, por exemplo, com os tecidos tradicionais das épocas antigas através dos quimonos.

 
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