Portal NippoBrasil - OnLine - 19 anos
Terça-feira, 23 de abril de 2024 - 12h07
  Empregos no Japão

  Busca
 

SEÇÕES
Comunidade
Opinião
Circuito
Notícias
Agenda
Dekassegui
Entrevistas
Especial
-
VARIEDADES
Aula de Japonês
Automóveis
Artesanato
Beleza
Bichos
Budô
Comidas do Japão
Cultura-Tradicional
Culinária
Haicai
História do Japão
Horóscopo
Lendas do Japão
Mangá
Pesca
Saúde
Turismo-Brasil
Turismo-Japão
-
ESPECIAIS
Imigração
Tratado Amizade
Bomba Hiroshima
Japan House
Festival do Japão
-
COLUNAS
Conversando RH
Mensagens
Shinyashiki
-
CLASSIFICADOS
Econômico
Empregos BR
Guia Profissionais
Imóveis
Oportunidades
Ponto de Encontro
-
INSTITUCIONAL
Redação
Quem somos
-
Arquivo NippoBrasil - Edição 001 - 14 a 20 de maio de 1999
 
As variedades das lanternas japonesas
Elas conquistaram espaço na decoração ocidental nos últimos tempos,
mas no Japão, sua história surgiu bem antes do século 16
 

Designs modernos conservam padrões mas acrescentam acessórios com as rodinhas

(Fotos: Divulgação)

Elegantes, charmosas, delicadas, exuberantes e funcionais, as lanternas japonesas merecem mesmo muitos adjetivos. Principalmente visto pelos olhos ocidentais. Se hoje em dia as tendências orientais estão estampadas tanto na arquitetura como na moda e ainda nos objetos como leques e quimonos, as lanternas então são cobiçadas há muito tempo. Bem antes do surgimento da eletricidade, os japoneses procuravam aproveitar as primeiras horas da noite através de velas caseiras e lanternas simples à base de combustível animal ou gordura vegetal.

No Japão, a utilização das lanternas difundiu-se rapidamente durante os períodos de Asuka (593-710) e Nara (710-794). A partir dali, foram surgindo tipos diferentes para adequarem-se a espaços e ambientes diversos. Foi preciso por exemplo, a criação dos ishi-dooro, para que as ruas começassem a ser iluminadas. Feitas de pedra, conta-se que até o século 16 essas lanternas eram vistas quase que exclusivamente em santuários budistas e shintoístas. Hoje, estilos baseados no ishi dooro são encontrados enfeitando jardins e parques.


Um modelo de
lanterna em bambu

Entre os inúmeros tipos que foram surgindo ao longo dos anos, um dos mais populares nos dias atuais são as lanternas feitas de papel. Chamadas de choochin, elas são portáteis – algumas dobráveis- e, apesar de serem bastante conhecidas em todo o mundo, sua popularidade só começou a partir do Período Edo, entre 1600 e 1868. No bairro da Liberdade, em São Paulo, algumas lojas especializadas em produtos japoneses vendem diversos choochin importados. Em vários tamanhos, cores e motivos, há também formatos arredondados e simétricos.

De tanta beleza e praticidade, as lanternas acabaram ganhando inúmeros designs. Alguns dos mais conhecidos são o tsuri-dooro (suspenso), odawara-joochin e yumihari-joochin (ambos feitos de papel e portáteis), gifu-joochin (estilo da região de Gifu), kasa-joochin (em formato de guarda-chuva), kago choochin (com adornos que lembram um cesto), além do kaku andon (fixo, e feito de madeira) e bombori teshoku (de mão, para ser carregado), e bajoo choochin, que , segundo lendas, era utilizado por cavaleiros.


Um típico Ishi-doro
feito de pedra

Sempre acompanhando as tradições japonesas, as lanternas até hoje desempenham um papel importante em algumas datas comemorativas do país. Na província de Yamaguchi, por exemplo, as proximidades do templo Tookooji é iluminado por milhares de lanternas, formando um caminho de luzes. A cerimônia é realizada (no mês de agosto em memória aos espíritos dos antepassados.

Busca
Cultura Tradicional
Arquivo Nippo - Edição 329
O suicídio antes e depois da internet
Arquivo Nippo - Edição 327
A história do ensino da língua japonesa no exterior
Arquivo Nippo - Edição 325
Cerimônias de casamento ontem e hoje
Arquivo Nippo - Edição 323
Pet shops
Arquivo Nippo - Edição 321
O monumento da “criança e a bomba atômica”
Arquivo Nippo - Edição 319
Bon-odori
Arquivo Nippo - Edição 317
As características das mulheres por província
Arquivo Nippo - Edição 315
Tanabata Matsuri – O Festival das Estrelas
Arquivo Nippo - Edição 313
Museu em Yokohama apresenta a história dos japoneses no exterior
Arquivo Nippo - Edição 311
Minamoto-no-Yoshitsune
Arquivo Nippo - Edição 309
O taikô japonês
Arquivo Nippo - Edição 307
Festejos e tradições de Tango no Sekku
Arquivo Nippo - Edição 305
A Golden Week e as viagens
Arquivo Nippo - Edição 301
A cerimônia de formatura e o uso do hakama como traje oficial
Arquivo Nippo - Edição 299
Abertura dos portos – um passo em direção à sociedade internacional
Arquivo Nippo - Edição 297
Hinamatsuri
Arquivo Nippo - Edição 295
Setsubun marca mudança de estação
Arquivo Nippo - Edição 293
Kagamibiraki
Arquivo Nippo - Edição 290
Joya-no-kane: O bater dos sinos na passagem do ano
Arquivo Nippo - Edição 287
As sete divindades da felicidade (Shichifukujin)
Arquivo Nippo - Edição 285
Dia do shogui
Arquivo Nippo - Edição 283
Chushingura
Arquivo Nippo - Edição 281
Dia Internacional Contra a Guerra
Arquivo Nippo - Edição 277
A pintura ocidental japonesa
Arquivo Nippo - Edição 275
Casamentos e pérolas
Arquivo Nippo - Edição 273
Dia da Prevenção contra Catástrofes
Arquivo Nippo - Edição 271
História e origem do banho de ofurô
Arquivo Nippo - Edição 269
Idades do azar: descubra quais são e como é possível livrar-se delas
Arquivo Nippo - Edição 267
Okoden e missas em memória de falecidos
Arquivo Nippo - Edição 265
Tanabata e tanzaku
Arquivo Nippo - Edição 263
Tatuagem – Irezumi


A empresa responsável pela publicação da mídia eletrônica www.nippo.com.br não é detentora de nenhuma agência de turismo e/ou de contratação de decasségui, escolas de línguas/informática, fábricas ou produtos diversos com nomes similares e/ou de outros segmentos.

O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade exclusiva do anunciante. Antes de fechar qualquer negócio ou compra, verifique antes a sua idoneidade. Veja algumas dicas aqui.

© Copyright 1992 - 2022 - NippoBrasil - Todos os direitos reservados