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18 de junho de 1908 ~ 18 de junho de 2020

COLONIZAÇÃO: A vez do interior

A região da Noroeste era chamada de
“berço do proprietário japonês” na década de 20


Família de imigrantes em Birigui

Plantação de algodão na região da Sorocabana
 

Umpei Hirano criou um núcleo em 1915

Desde o início da imigração, em 1908, até a década de 20, a colonização nipônica ocorreu especialmente no interior de São Paulo. As regiões da Paulista, Noroeste e Sorocabana destacaram-se nesse processo por atraírem as levas de pioneiros que desembarcavam no País atrás da riqueza prometida, assim como ocorrera também nas linhas Mogiana e Juquiá.

Na Noroeste, a marcha intensificou-se de fato a partir de 1920. Antes, em 1915, Umpei Hirano já desbravava a região para a criação do primeiro núcleo, batizado de Colônia Hirano, na região de Cafelândia. Ali perto, em 1918, surgia o Núcleo Uetsuka nº 1, criado por Shuhei Uetsuka. O local ficava na antiga estação Heito Legru (atual cidade de Promissão), cujo nome em português é Núcleo Itacolomi.

Os imigrantes eram atraídos à região pela existência de terras novas que poderiam adquirir ou arrendar. Outro ponto positivo era a facilidade de transporte, já que o desbravamento seguiu em paralelo às linhas das estradas de ferro da época, estendendo-se até o Estado do Mato Grosso.

Também nos anos 20, surgiram anúncios em jornais japoneses da época (Nippak Shimbun, Notícias do Brasil e Notícias de São Paulo) sobre as vendas de terras e a procura de colonos para a formação de novos cafezais. Além do café, os nipônicos dedicavam-se aos cultivos do arroz, do algodão e da batata.

Um dos exemplos de sucesso de colonização na Noroeste ocorreu com o Núcleo Tietê, criado pela Cooperativa de Colonização do Brasil (Bratac). As terras foram adquiridas em agosto de 1928, num total de quase 47 mil hectares. Entre setembro de 1928 e fevereiro de 1929, o Japão enviou apenas quatro famílias para Tietê. Sem infra-estrutura completa, elas ficaram em Aliança, na região de Mirandópolis.

Assim, os primeiros imigrantes diretos entraram em 1º de junho de 1929. No total, instalaram-se 34 famílias. Mas o núcleo demorou a se desenvolver, o que só veio a ocorrer após um reestudo do planejamento da Bratac. Em 1932, vieram diretamente do Japão 20 famílias, e outras 128, de outras regiões do País, também se fixaram no local.

A Noroeste é chamada de “berço do proprietário japonês” – calcula-se que, em 1927, cerca de 3,7 mil famílias morassem ao longo dessa via. Até 1920, após alguns anos como colonos de café, adquiriam a propriedade (cerca de 10 alqueires) e cultivavam arroz e algodão e só depois plantavam café.

Já a região da Sorocabana (e parte da Alta Paulista) caracterizou-se pelo cultivo do “ouro branco”, o algodão, pelos arrendatários japoneses. Ao contrário dos patrícios da Noroeste (o café é cultura perene), têm alta mobilidade, visto que, em quatro ou cinco anos, esgotada a fertilidade da terra, mudavam em busca de novos locais.

Um pouco antes da década de 20, surgiu na Sorocabana os núcleos Vaivém e Brejão, na região de Santo Anastácio e Álvares Machado. Em 1932, o segundo chegou a contabilizar 384 famílias, em um total de 2.109 pessoas.

A partir da década de 20, surgem também pequenos núcleos ao longo da linha Sorocabana (Avaré, Santa Cruz do Rio Pardo) com o cultivo do algodão, e nas manchas de terra roxa (Ourinhos e Piraju) a formação dos cafezais. Dali, seguiram em direção a Oeste, na Alta Sorocabana, atingindo Paraguaçu Paulista em 1925 e Rancharia em 1929 (cercanias de Presidente Prudente).

 


A VIAGEM:
Véspera da partida



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