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Caderno Pesca

Em Serra da Mesa, grandes tucunarés
Represa no norte de Goiás é um dos maiores lagos artificiais do mundo

Uma das imagens que podem ser apreciadas em Serra da Mesa

(Texto e fotos: Ilton Toshio Nomura)

Quando pensamos numa pescaria de tucunarés, logo imaginamos a região amazônica, com os gigantescos peixes explodindo na flor-d’água e atacando as iscas de superfície. Porém, como essa pescaria tem época certa e duração de, pelo menos, uma semana, Serra da Mesa é uma excelente alternativa, pois, fora da Amazônia, é a localidade onde encontramos a maior piscosidade de tucunarés de bom tamanho.

Localização

Localizada na região Centro-Oeste, no norte do estado de Goiás, distantes da capital paulista cerca de 1.380 km, da capital federal cerca de 350 km e formada pela bacia do Rio Tocantins, na qual, além deste, os Rios Tocantizinho, Maranhão, Traíras, Biliago, das Almas, do Peixe entre tantos outros cursos d’água de menor expressão, a represa da Serra da Mesa constitui um dos maiores lagos artificiais do mundo.

Os municípios de Uruaçu, Niquelândia, Colinas e Minauçu são os que abrigam estruturas de hospedagem na região, onde destacamos a Pousada Estância Serra da Mesa, distante cerca de 68 km da cidade de Uruaçu.

Peixe

Nativos da região, os tucunarés locais são da espécie azul ou amarela e possuem força descomunal, comparados aos seus parentes do Sudeste, além de uma agressividade e violência de arrancada muito fortes. O clima local e o alagamento da área criaram condições ideais para o desenvolvimento dos peixes, que facilmente ultrapassam os 5 kg de peso e fazem a alegria do pescador.


Isca Canu Hélice: eficiente na hora da captura

Marcelo, um dos pescadores, exibe seu tucunaré

Pescaria

A pescaria na região é impressionante. Lembra os velhos tempos de Itumbiara e o boom de Pereira Barreto e Epitácio. Porém, como a região é preservada e de mais difícil acesso, a quantidade de tucunarés de bom tamanho chega a assustar.

Nessa pescaria, podem ser utilizadas tanto iscas naturais como artificiais, sendo que essas últimas são as preferidas da grande legião dos pescadores, pois incentivam o peixe a dar suas explosões na flor d’água e a briga é muito boa!

Além do tucunaré, a traíra, a piranha, a piracanjuba, a bicuda, a cachorra e o jacundá também atacam as isquinhas artificiais. Na pesca de fundo, piaus, grandes corvinas, pintados, cacharas, barbados e outros peixes de couro são capturados com freqüência, dando idéia da grande variedade de opções de pesca que a região proporciona.

Equipamento

As varas de 5’6", com haste rígida, ação rápida e 20 libras são ideais para a pesca na região. A linha monofilamento 0,40 a 0,43 mm ou multifilamento número 3 ou 3,5 são suficientes para realizar a pescaria. Não se esqueça de colocar um leader de 0,50 a 0,57 mm, para reforçar o conjunto. Um molinete ou carretilha que comporte 80 m da linha a ser utilizada completa o equipamento.

As iscas Canu hélice ou Canu Stick, da Fisherman, são muito eficientes para levantar os bocudões. Destaque também para a KV Spook Jr, Jumping Minnow e a famosa Trairão – uma isca japonesa desenvolvida com base em uma isca brasileira e que dá excelentes resultados lá.

Linhas rompidas, argolas e garatéias abertas são muito comuns na região. O pescador desavisado sofre as conseqüências do seu desleixo com o equipamento. Portanto, prepare-se bem para enfrentar o tucunaré de Serra da Mesa, que muitas surpresas podem acontecer.

Sugerimos, nessa pescaria, levar apenas peixes médios, entre 1 e 2,5 kg, para consumo no local, preservando os grandes exemplares para que possam sempre dar alegrias aos outros pescadores também. Portanto, pratique o pesque-e-solte e garanta a sua diversão futura!

 
Dicas

Normalmente, essa pescaria tem duração de quatro dias. Conheça os principais pontos no primeiro dia e bata todos os tipos de estrutura para saber exatamente aquelas que deverá pescar nos três dias seguintes.

Leve protetor solar de alto fator, boné, óculos polarizado e roupas leves, o calor é muito forte.

O tucunaré é um peixe que costuma dar uma arrancada violenta em direção ao enrosco, quando capturado. Ao fisgar o peixe, segure-o firme e tome cuidado ao tracioná-lo, pois, se der moleza, adeus peixe.


Serviço:
* Ilton Toshio Nomura é pescador esportivo, atua no ramo da pesca há 11 anos e dá assessoria técnica para pescadores iniciantes. E-mail: ilton@tucuna.com.br
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