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Opinião - Edição 579 - Jornal NippoBrasil

Time econômico do governo Dilma Roussef

Alberto Furuguem*

Até agora tivemos sinais que permitem esperar uma política macroeconômica consistente no governo Dilma Roussef, senão vejamos.

No primeiro discurso, logo após o resultado das eleições, a presidente eleita assumiu compromisso com a estabilidade econômica e com a disciplina fiscal.

Um ministro da Fazenda com fama de gastador no governo Lula, Guido Mantega, que continuará no cargo em janeiro, afirma, agora, ser necessário conter despesas públicas, principalmente na área do custeio.

Uma ministra do Planejamento, Mirian Belchior, que promete “fazer mais com menos”, que será coordenadora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, que significa gastos), mas que, ao mesmo tempo, responderá pela elaboração e monitoramento da execução do orçamento federal. Terá que exercitar critérios de prioridade nos gastos públicos para que o orçamento não se desequilibre (colocando em risco o controle da inflação).

Um presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que afirma que poderá agir com total autonomia na busca do cumprimento das metas para a inflação, teria recebido da presidente eleita, Dilma Roussef, a mensagem de que “não há meia autonomia operacional”.

Na chefia do Gabinete Cívil, Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda, com experiência positiva na gestão das finanças públicas, durante o primeiro mandato de Lula, deverá contribuir decisivamente para que a execução da política macroeconômica mantenha sua consistência, em um cenário de escassez de recursos fiscais no plano interno e muitas incertezas no plano internacional.

O time econômico do próximo governo foi, portanto, com razão, bem recebido pelo mercado. Tanto é que não tem ocorrido qualquer turbulência a guisa de expectativas sobre os rumos da política econômica a partir de janeiro próximo.

Espera-se, simplesmente, continuidade, sem continuísmo, já que a conjuntura, ao que tudo indica, será menos favorável que a encontrada pelo governo Lula.

Os ajustes, que certamente serão necessários, deverão refletir principalmente a evolução da conjuntura interna e internacional.

No plano interno será necessário administrar um quadro de maior escassez de recursos diante de fortes demandas de gastos de investimentos e correntes. Com necessidade de grandes gastos inadiáveis na infraestrutura, será necessário desacelerar o ritmo de expansão das despesas correntes.

No plano externo o governo Dilma Roussef terá que conviver com as turbulências vindas da zona do euro, onde alguns de seus integrantes já demandaram (Grécia e Irlanda) ajuda de seus pares e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros (Portugal, Espanha) poderão precisar de volumosos recursos para fazer face aos efeitos da crise internacional sobre suas economias.

A presença de Antônio Palocci no Palácio do Planalto deverá contribuir, também, para diminuir os “ruídos” que, com frequência, ocorriam nas relações entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central. É de se esperar, portanto, um ambiente menos tenso entre os membros da nova equipe econômica.

O grande desafio inicial, na área econômica, será o de reverter a tendência da inflação, que têm mostrado índices preocupantes nos últimos meses. Não será surpresa, se o Banco Central, já na sua primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), decida elevar a taxa básica de juro (Selic).




*Economista, consultor com mestrado pela FGV e ex-diretor do BC
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